quarta-feira, 23 de novembro de 2011

como fazer que a criança veja a leitura de forma prazerosa?

Então como fazer que a criança veja a leitura de forma prazerosa?
 Savana Rodrigues pedagoga especializada em educação infantil. 

Hipótese 1:Desde de pequeno as crianças deveriam ter contato com os livros , mesmo que não saibam como manuseadas , deixar os livros juntos dos brinquedos  para que a criança perceba que o livro é também um lazer . Não gritar quando uma criança pequena rascar um livro, isso pode afastar a criança do prazer da descoberta literária, rasgar, pintar, brincar faz parte de um aprendizado .


Hipótese 2:  A leitura para uma criança em voz alta é  um incentivo para levar as crianças  ao mundo mágico da leitura, dos livros, do faz de conta ,da diversão, repita quantas vezes ela quiser ouvi a que historinha , brinque com   ela deixe ela usar a imaginação, incentive a criança a ler aquela história para você ,mesmo que ela ainda não saiba ler ela ira criar uma historia da sua imaginação e isso vai se tornar uma brincadeira muito divertida. Não mande a criança calar a boca  quando você estiver lendo isso pode inibi la e deixar ela com a impressão de que  a leitura é algo chato .


Hipótese 3: Para Emilia Ferreiro as cartilhas não deveriam ser usadas com crianças que ainda não saibam ou estão no processo  de aprendizagem da leitura.
                    Geralmente as crianças que aprende a ler com as cartilhas  vê a leitura  de uma forma  chata e mecânica , as palavras repetitiva  baba , bebe, bia . não a juda  no  processo de aprendizagem.
                     Para criança lê e compreender  são necessário palavras com no Maximo três caracteres diferentes o que não o corre com as cartilhas.Pra uma boa aprendizagem a criança deve ter algo ligado ao seu dia-a-dia ,embalagem de biscoitos,de doces  e etc.
                          As escolas deveriam acabar com as leituras obrigatórias onde são utilizados os livros didáticos   e sim fazer uma roda de leitura onde cada um pode lar seu livro preferido e compartilhar com a turma .Nesse mundo moderno as pessoas acham muito mais fácil dar , um game ou dvd a uma Criança do que um livro . isso mostra que esse adulto foi mal iniciado ao mundo da leitura . Nas classes mais favo residas essa realidade é um pouco mais diferente .
Entende-se que o contato com os livros começa muito antes da idade escolar, ainda pequeno o indivíduo entra em contato  pois tudo que cerca tem leitura e livros ,revista,ainda no útero materno as mães já poderiam fazer leitura em voz alta isso já faz com que a criança se familiarizem com os livros  .
Se este contato for feito desde de pequeno a criança não vera a litura como um monstro e sim com alegria .
Esse projeto cientifico estudou o porque que a leitura não e vista de uma forma prazerosa entre a crianças e porque para muitas o ato de lê é um gastigo.
Nesse contexto, percebemos que há uma reprodução social. A concepção de: filho de pobre não precisa cursar a pré-escola, é transmitida tanto pela família como pela escola e principalmente a sociedade que, diga-se de passagem, ambas tem grande responsabilidade na perpetuação das desigualdades sociais.
 “A igualdade formal que pauta a prática pedagógica serve como máscara e justificação para a indiferença no que diz respeito às desigualdades reais diante do ensino e da cultura transmitida” ( BOURDIEU, 2004, p.336).

Concluindo, faço uso das palavras de Bourdieu:
“Somos levados , então a reconhecer  a 'rigidez' extrema de uma ordem social que autoriza as classes sociais mais favorecidas a monopolizar a utilização da instituição escolar, detentora, como diz Max Weber, do monopólio da manipulação dos bens culturais e dos signos institucionais da salvação cultural” ( BORDIEU, 2004, p. 347).

Portanto,  a desvalorização da Educação Infantil é mais que uma questão pedagógica, é fundamentalmente política e social.  Precisamos refletir para  quem realmente interessa a exclusão das crianças de baixa renda da Educação Infantil de qualidade, já que como observamos é tão importante para o desenvolvimento das habilidades intelectuais e físicas das crianças.

     Emilia Ferreiro e Ana Teberosky , Isabel Sole , Telma Weiz, , Piaget, Vigovisky , Luiz Carlos  Cagliarri , Frank Smith, Jossette  olibert.
       Que são teóricos que seguem uma linha construtivista que me ajudou a realizar e compreender o processo da iniciação a leitura .

De acordo com Vygotsky as características humanas não estão presentes desde o nascimento do indivíduo nem são meros resultados das pressões do meio externo. Elas resultam da interação dialética do homem e o seu meio sócio-cultural. As relações psicológicas especificamente humanas se originam nas relações do indivíduo e seu contexto cultural e social. A aprendizagem e o desenvolvimento estão inter-relacionados desde o primeiro dia de vida do indivíduo( VYGOTSKY,1989)


A  leitura não  se restringe apenas para a preparação para o Ensino Fundamental, ela deve favorecer a construção do desenvolvimento moral, deve respeitar a curiosidade da criança, levando-a  à refletir sobre as perguntas que faz. A leitura precisa visar o desenvolvimento da criança em todas as suas dimensões: física, socioeconômica, intelectual e afetiva; ela não pode estar comprometida através dos seus propósitos e objetivos, com a situação de sucesso ou insucesso escolar de seus alunos em outros níveis de seu processo se escolarização(ASSIS,1999).
 De acordo com Ana Teberosky  e Teresa Colomer ( 2003,p 176-177), ao compartilhar livros , estamos oportunizando aos leitores:


·          Estabelecer uma situação afetiva e descontraída faz com que as crianças situam que ler livros é uma das atividades que os adultos realizam que pode ser compartilhada de forma prazerosa e interessante .
·         Manusear os livros corretamente dá oportunidade de se acostumar aos diferentes tipos  de organização e de adquirir palavras para falar sobre os livros : o que é um titulo , índice, um personagem, um poema um capítulo , etc.



Na verdade os únicos livros que devem ser lidos para as crianças ou que elas devem ler são  aqueles que realmente  despertam    interesse ,   que  contém
rimas e   histórias  fascinantes ,e não a   prosa   desinteressante e  artificial a  que muitos são obrigados aprestar atenção     como  ,   por  exemplo , ler sobre  um  dia  entediante  na vida de duas    crianças  fictícias ou então ler frases  do tipo   “vovó viu a uva” . Frank Smith (1999)












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